domingo, 21 de setembro de 2008

Deu no Jornal: Metrô libera uso de bicicleta durante a semana

da Folha de S.Paulo

Ciclistas poderão viajar no metrô de São Paulo de segunda a sexta-feira, das 20h30 até o fechamento das estações. Até então, o acesso das bicicletas estava restrito aos finais de semana.

Serão permitidas apenas quatro bicicletas por trem, e elas somente poderão ser embarcadas no último vagão.
A partir deste sábado os horários permitidos para ciclistas nos finais de semana também serão ampliados, indo das 14h do sábado até o fechamento das estações (1h da manhã de domingo) e durante todo o domingo enquanto os trens funcionarem -das 4h40 à meia-noite.
Nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que permite o acesso com bicicletas nos trens somente aos sábados, domingos e feriados, o horário de funcionamento do Programa Ciclista Cidadão também foi ampliado --aos sábados vale a partir das 14h e aos domingos e feriados, das 4h à meia-noite.


Para Sérgio Augusto Affonso, do CAB (Clube dos Amigos da Bike), a medida é positiva. "É uma iniciativa válida, que ajuda a inserir a bicicleta na sociedade. O Metrô vai poder avaliar a demanda e até ampliar o horário para o dia todo", afirma.
Ele se diz favorável à ampliação da medida, com exceções para os horários de pico de manhã e no final da tarde, quando o fluxo de pessoas nas estações é maior do que no resto do dia.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Metrô afirmou, entretanto, que não há previsão de expansão do horário, pois o "carregamento de passageiros durante o dia já é bastante expressivo".
O CAB, que organiza bicicletadas noturnas todas as quartas, irá testar hoje os novos horários. De acordo com Affonso, um grupo de ciclistas sairá às 21h do parque das Bicicletas, próximo ao parque Ibirapuera (zona sul da cidade), em direção à estação Ana Rosa do metrô, também na zona sul.
Até o final de setembro, o Metrô prevê disponibilizar sete novos bicicletários em diversas estações --com 350 vagas ao todo-- e oito locais onde as bicicletas poderão ser acorrentadas (chamados de paraciclos). Serão oferecidas 20 vagas nos paraciclos em cada estação.
O Metrô também promete, até o final do mês, a implantação do serviço de empréstimo de bicicletas.
da Folha de S.Paulo

sábado, 20 de setembro de 2008

Deu no Jornal: Em 10 anos, frota de motos poluirá mais que a de carros

Mesmo após a redução dos níveis de emissão de poluentes prevista para 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente, motores de motos continuarão poluindo muito mais que os de carros.
A partir de 1º de janeiro, a última etapa do Proconve (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores) deixará os motores das motos com padrões que os carros adotaram em 1997.
Mantido o ritmo atual de crescimento da frota de veículos, em dez anos a de motos ultrapassará a de carros em emissões das principais substâncias poluentes na região metropolitana de São Paulo.

A projeção, feita pela consultoria EnvironMentality, especializada em tecnologias não-poluentes, considerou a manutenção do ritmo de crescimento e de renovação da frota da capital dos últimos 50 anos.

O estudo aponta que, a partir de 2018, motos devem superar carros nas emissões de material particulado (semelhante à fumaça do cigarro), que causa inflamação pulmonar, bronquite e doenças de coração.

No caso do monóxido de carbono (CO), que agrava alergias, e dos hidrocarbonetos (HC), que têm efeito cancerígeno (aldeídos) e agravam o efeito estufa (metano), as motos já superam os carros atualmente. E a diferença tende a crescer.

Desde 1997, os padrões para os automóveis já sofreram duas reduções. Para as motos, porém, não há nova etapa prevista após 2009. "As mudanças até agora não resolveram. O estudo é um alerta para um problema futuro, que irá acontecer se nada mais for feito", diz o consultor Gabriel Branco, coordenador da EnvironMentality.
Criado em 1986, o Proconve só fixou metas para motos a partir de 2003, 14 anos após os primeiros limites para carros.
"Antes disso, o percentual de motos era insignificante, não havia necessidade", argumenta a secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Kahn.

Para o pesquisador da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva, a alta procura pela moto é "filha" de dois processos: "a falência do transporte coletivo e a "lentificação" do trânsito" nos últimos anos.
"A moto passou a ser a grande alternativa para se andar em uma cidade congestionada. Aí passou a contar", diz Saldiva.
A meta para 2009 reduz em mais da metade a tolerância para emissões de CO e em um terço as de HC para motos populares novas (de até 150 cc; 79% do mercado). Hoje, uma moto emite até sete vezes mais HC que um automóvel.
A partir de janeiro, mesmo com a redução, cada moto produzirá até 16 vezes mais HC na comparação com os veículos de quatro rodas, cuja redução será ainda mais radical. A tolerância ao CO, hoje quase três vezes maior para motos, se iguala à adotada pelos carros em 1997.

Do jornal Folha de São Paulo

Deu no Jornal: Políticos são "loucos", diz Marta em livro

Políticos são "loucos", diz Marta em livro
da Folha Online

A candidata à Prefeitura de São Paulo Marta Suplicy (PT) lança nesta quarta-feira (10) um livro em que conta sua experiência como prefeita da cidade. "Minha Vida de Prefeita", segundo a petista, trará informações de bastidores e informações sobre programas criados durante sua gestão (2001-2004).

Reportagem de Ranier Bragon, publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal), traz algumas das reflexões de Marta no livro. Uma delas: os políticos são "apenas loucos" e escondem o que passa por suas cabeças. E "não há nada mais gostoso" do que governar com o apoio da imprensa.

Com 216 páginas, o livro traz considerações particulares, como as que tratam da separação do senador Eduardo Suplicy (PT) e o casamento com o franco-argentino Luis Favre: "Ninguém me defendeu. Eduardo mostrou seu sofrimento em público e eu remoí minhas aflições em particular. Com isso, tornei-me a megera da história".

A versão de Marta para o período em que ocupou a Prefeitura de São Paulo é centrada em obras de sua gestão como a construção dos CEUs (Centro Educacional Unificado).

A reportagem diz que a petista faz críticas à gestão que a sucedeu, hoje comandada por Gilberto Kassab (DEM), e a Geraldo Alckmin (PSDB).

Loucos somos nós por acreditar nela e em outros malucos de plantão! Mas sou obrigado a dizer que afinal ela tem autocrítica e sabe que é tão louca como os outros... 

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A educação nas mãos dos candidatos: os numeros

A educação nas mãos dos candidatos:

Indicadores sobre ensino fundamental(1ª a 8ª série)*

Marta de 2001 a 2004 Alckmin de 2002 a 2005 e Kassab 2005 a 2006

Em %

Abandono**: Marta, 2,4 a 1,5 Alckmin, 3,1 a 3,2 Kassab 0,9

Reprovação**: Marta, 4,5 a 5,3 Alckmin, 5,3 a 6,5 Kassab, 5,0

Alunos por turma: Marta 36,5 a 35,8 Alckmin, 35,4 a 35,4 Kassab, 35,3 a 35,3

Horas aulas: Marta, 4,0 a 4,1 Alckmin, 4,9 a 4,9 Kassab, 4,1 a 4,2

Docentes com nível superior: Marta, 79,6 a 87,7 Alckmin, 74,6 a 84,0 Kassab, 90,8 a 95,5

* Os números de Marta e Serra/Kassab referem-se á rede de ensino municipal e os de Alckmin a rede estadual

** Dados disponíveis ate 2005


Fonte Folha de S.Paulo

Ou seja, no discurso educação e prioridade mas na pratica  ainda  falta muita coisa. educação e a chave do futuro das nossas crianças e do Brasil. Falta administradores com coragem para investir pesado na educação. Assim como fizeram os coreanos a duas ou mais décadas atrás.

Na educação, Marta, Alckmin e Kassab têm índices inexpressivos


Os líderes na disputa pela prefeitura da capital conseguiram resultados pouco significativos nos índices do ensino fundamental (de 1ª a 8ª séries) na rede pública da cidade quando exerceram mandatos nos Executivos municipal e estadual.

A Folha apurou os resultados obtidos pelos candidatos nos seguintes indicadores da educação fundamental: taxa de abandono, taxa de reprovação, número médio de alunos por turma, média de hora-aula diária e percentual de professores com formação superior.

Especialistas na área de ensino consideram esses índices como os ideais para avaliar avanços ou retrocessos nas políticas educacionais. A base de dados usada pela reportagem foi a do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) do Ministério da Educação.

Na gestão de Marta Suplicy (PT), de 2001 a 2004, a média de hora-aula no ensino fundamental só aumentou 0,1- foi de 4 para 4,1. O número mínino indicado pelos pesquisadores da área de educação é de 5 horas de aula para os alunos desse ciclo de ensino.

O número médio de alunos por turma diminuiu de 36,5 para 35,8, o que representou queda de apenas 0,7 no índice na administração de Marta. A média recomendada pelos especialistas é de 25 a 30 alunos nas classes do ensino fundamental.

Em relação ao tucano Geraldo Alckmin, a reportagem considerou os dados das escolas estaduais que oferecem ensino fundamental na cidade de São Paulo- são cerca de mil unidades. O levantamento apurou as taxas de 2002 a 2005, período que compreende os anos em que Alckmin esteve à frente do governo do Estado durante 12 meses completos -em 2001, ele assumiu após a morte do governador eleito Mario Covas e em 2006 deixou o cargo para disputar a eleição para presidente da República.

De 2002 a 2005, a rede estadual de ensino fundamental da capital só obteve incremento em um índice: o percentual de professores com curso superior, que teve uma elevação de 74,6% para 84%.

Atual gestão

A reportagem também apurou os resultados da gestão do candidato e prefeito Gilberto Kassab (DEM). Como o INEP ainda não tabulou os dados do censo escolar de 2007, só estão disponíveis índices de 2005, quando Kassab era vice do atual governador José Serra (PSDB), e 2006, ano em que o atual prefeito assumiu.

Os números do INEP mostram que a gestão Serra/Kassab, a exemplo das de Marta e Alckmin, obteve resultados pouco expressivos.

Em relação ao número médio de alunos por turma, a atual gestão só promoveu uma redução de 0,5, na comparação com o último ano da administração anterior. Os resultados na média de hora-aula diária também não são significativos: a taxa cresceu 0,1 em 2005 e 2006.

Os três primeiros colocados na última pesquisa de intenção de voto do Datafolha conseguiram seus melhores resultados no percentual de professores com curso superior. A legislação federal estabelece que 100% dos docentes desse ciclo tenham a formação universitária. Nos períodos dos mandatos deles, Alckmin obteve um aumento de 9,4 pontos percentuais, Marta elevou a taxa em 8,1 pontos percentuais e Kassab conseguiu aumentar o número de docentes com curso superior em 4,7 pontos.

A coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Ângela Soligo diz que os resultados obtidos pelas administrações dos candidatos mostram avanços "insignificantes".

"Em relação à média de alunos por turma, por exemplo, é preciso melhorar muito ainda para baixar o número para menos de 30. Com salas muito cheias fica difícil para o professor realizar o acompanhamento ideal do desempenho dos estudantes", afirmou Soligo.

(Folha de S.Paulo)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Deu no jornal: Bairros viram condomínios em SP

Associações de moradores: privatizaram pelo menos 45 áreas em 7 municípios da região metropolitana

Rodrigo Brancatelli do ESTADÃO

Ana Albanese, de 56 anos, não sabe precisar quando foi que o "seu" bairro da Granja Carneiro Viana, em Cotia, Região Metropolitana de São Paulo, passou a ser o "bairro deles". Se foi quando armaram uma portaria com cancela automática para restringir o acesso de outros moradores da cidade, quando muros foram erguidos nas cercanias, quando o carteiro foi proibido de entrar nas ruas do bairro ou quando passaram a cobrar R$ 400 mensais pela segurança e pela limpeza da região. A certeza, porém, de que o seu antigo bairro havia se transformado em um condomínio particular - à revelia do poder público e da vontade de todos os vizinhos - veio quando sua casa de 200 metros quadrados foi penhorada pela Justiça.

"Eu me recusei a pagar para quem se autodenominou dono do bairro e agora estou tendo de lutar judicialmente para continuar morando ali", diz ela, que estaria devendo quase R$ 57 mil por inadimplência do suposto condomínio. A situação de Ana Albanese está longe de ser exceção. Segundo levantamento do Estado, em cidades como Cotia, Carapicuíba, São José dos Campos, Vargem Grande Paulista, Valinhos, Mairinque e Caraguatatuba, há pelo menos 45 casos flagrantes de privatização do espaço público. São bairros e loteamentos que já existiam na divisão dos municípios, mas viraram condomínios particulares por pressão de associações dos moradores.

Os vizinhos que não concordam com o pagamento da taxa de mensalidade (revertida para fins que vão da contratação de segurança privada até construção de pistas de skate e quadras poliesportivas) são cobrados na Justiça e correm o risco até de perder suas casas.

O fechamento de um loteamento e a cobrança obrigatória de mensalidade é proibida pela Lei Federal 6.766/79, mas muitas prefeituras concedem a autorização pelo simples fato de que um condomínio fechado desonera a folha municipal de pagamentos. Cotia é o melhor exemplo - em 1994, foi aprovada uma lei que permite a instalação dos chamados bolsões residenciais, áreas protegidas do trânsito pesado e do comércio local, que deveriam ser requeridos por uma associação de moradores do bairro. Passados 14 anos da determinação e com um número cada vez maior de bairros virando condomínios, o que se vê em Cotia é o uso indiscriminado da opção de bolsões para cobranças contra proprietários. Mesmo não sendo sócios das associações, muitos passaram a receber cobranças.

No Fórum de Cotia e no de Vargem Grande, há 4 mil manifestações sobre processos movidos por inadimplência de supostos condomínios. Das 150 casas que existem na Granja Carneiro Viana, 65 estão sendo cobradas judicialmente pela associação de moradores. "Eles contrataram uma empresa de administração de condomínio e ergueram muros", diz Ana. "Simplesmente se apoderaram do meu bairro."

Ruas se fecham, e caso acaba na Justiça

O QUE DIZ A LEI

Bairro privatizado: O fechamento de um loteamento é proibida pela Lei Federal 6.766/79, mas muitas prefeituras concedem a autorização pelo fato de que um condomínio fechado desonera a folha municipal de pagamentos

Dívida: Se não há um contrato assinado entre a empresa de administração de condomínio e o morador, a cobrança de uma taxa mensal obrigatória poderá ser considerada ilegal. Segundo o advogado Nicodemo Sposato Neto, o morador que for cobrado por uma associação da qual não faça parte deverá entrar com uma ação declaratória na Justiça, afirmando que seu imóvel está em um bairro localizado em terreno público

do ESTADÃO

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Deu no jornal: São Paulo tem um furto a cada quatro minutos

Na capital paulista ocorre um furto a cada quatro minutos, segundo estatísticas da polícia. Entre janeiro e junho deste ano, foram 75.944 casos, uma média de 417 ocorrências por dia ou 17 por hora. Nos últimos oito anos, há um acúmulo de 1,2 milhão de notificações. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo a publicação, esse tipo de crime avançou de 107.555 casos, em 2000, para 148.305, em 2007 - aumento de 37,8%. O pico foi em 2005, quando foram registrados 176.181 boletins de ocorrência. Desde então, a tendência é de queda, mas os números recentes ainda excedem 140 mil casos por ano.
Um estudo do Núcleo de Estudos da Violência da USP relaciona a escalada dos furtos à melhora da condição de vida. Na publicação Olhar sobre São Paulo, pesquisadores ressaltam que a criminalidade é associada à pobreza, mas o fenômeno também está atrelado à riqueza.

Ainda de acordo com o jornal, a divisão por bairros indica que as áreas com maior aglomeração de pessoas e as mais favorecidas economicamente são os principais alvos.
Do Estadão

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Deu no Jornal: 1.069 obras paradas na Capital

O número de prédios em construção é quase o mesmo das obras paradas pela Prefeitura

 
Rodrigo Brancatelli Do JT
A figueira de 20 metros de altura não pôde se dar ao luxo de esperar por uma fiscalização da Prefeitura. Teve seus galhos sumariamente arrancados para a passagem de tratores e escavadeiras, na altura do número 320 da Rua Fradique Coutinho, em Pinheiros (Zona Oeste). A incorporadora responsável pela construção de duas torres residenciais não só ignorou a árvore como também a legislação, já que nunca obteve um alvará de execução da obra. Após muitas reclamações de vizinhos, fiscais da Prefeitura apareceram para embargar a obra, quando a figueira já havia sido podada.

A situação é cada vez mais recorrente na Capital. Segundo levantamento feito em 29 das 31 subprefeituras, São Paulo tem hoje 1.069 construções embargadas por irregularidades - grande parte motivada por reclamações dos moradores vizinhos. Para se ter uma idéia da dimensão do problema, a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) calcula que a Cidade tenha neste momento 1.291 prédios em construção, ou seja, quase o mesmo número de obras paralisadas por irregularidades.
continua...
Leia mais no link Jornal da Tarde

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