terça-feira, 29 de abril de 2008

Virada Cultural 2008

São Paulo, terra de bamba, terra de samba, terra de gente que acorda cedo. Que labuta ate a madrugada!
Mas que curte uma virada e teve uma virada e tanto. 24 horas de musica, teatro, cinema, artes circenses e muitas outras atrações na São Paulo que nunca dorme! Houve de tudo e para todos.
No centro e em plena Av. São João.
Ouviu-se de Gal Costa e Zé ramalho a Marcelo D2 e
Jorge Ben Jor. No baile do Arouche: Deu pra matar a saudades dos desaparecidos da mídia, Nelson Ned, Antonio Carlos e Jocafi, Miele, Maria Alcina e principalmente uma homenagem a um ídolo abandonado e supostamente difamado dos anos 60 e 70, Wilson Simonal através de seu filho Wilson Simoninha.

Na Ipiranga diversas cantoras da nova geração da MPB foram as atrações entre outras Mariana Aydar, Clara Moreno e Fernanda Takai apresentando seu disco em homenagem a musa da Bossa Nova Nara Leão.
Ate o Teatro Municipal teve releituras de álbuns clássicos da MPB, começando com o “Perola Negra” de 73 de Luiz Melodia. Para terminar tudo no domingo com o famoso “ O Fino da Bossa” de 64 com Jair Rodrigues e Zimbo Trio.

Teve de tudo. Vi apresentações circenses, teatro de rua e na rua e performances. Aulas de dança de salão
Mostras de artes plásticas e cinemas. Mas o mais forte e o mais popular foram as apresentações musicais!

Diversas ruas do centrão viraram pistas a céu aberto de gêneros diversos.. Djs tops como Mau Mau e Patife levantaram o publico! Houve a Pista das Casas com diversos clubes sendo representados pelos seus Djs.
Casa como a Vegas; Berlin e Gloria.

E se você curte o Blues e o Rock a virada era sua praia! Bem perto da mítica Galeria do Rock, cerca de 165 musicos participaram da Canja Rock-Blues. Gente do nível de André Christovam a Edgard Scandurra (leia-se IRA!).
Mas foi na velha Praça da Republica que o Rock comeu solto! Começou no sábado com o rock pesado de entre outros Harpia e Andreas Kisser pra terminar em grande estilo e muito publico no domingo com o pop rock de Arnaldo Antunes, Lobão E finalizando o bom-humor do Ultraje a Rigor

No geral tudo correu bem e foi disparada a melhor das 4 edições ate agora. Se ainda a o que melhorar (muita sujeira, poucos banheiros e mal colocados, alem da insegurança na travessia da Rio Branco ate a Santa Ifigênia onde os drogados e diversos menores vagavam, sem contar as obras na altura da Praça Roosevelt e do edifício Itália onde pedras soltas e muita sujeira estavam a disposição de um conflito como o que ocorreu na 3ª edição) não se pode negar que o evento foi de muita alegria e paz. E que ele entrou definitivamente no calendário de
São Paulo.

Que venha a 5ª edição!

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